Nasceram ontem de tarde os filhotes da Pixie. São três, ainda não dá para saber o sexo - um é mais fortinho e esperto, os outros dois ainda tem dificuldades para mamar e conseguir resistir ao abuso do irmão mais malandro. Eles parecem pequenos gerbis mas são lindos, estamos bobos aqui.
27/08/2009
25/08/2009
Amor Espontâneo
Sentei em frente ao computador hoje e pensei numa série enorme de comentários mordazes, sarcásticos e revoltados para fazer sobre o cotidiano e sociedade em geral, o que geraria um texto de qualidade duvidosa e que provavelmente seria ignorado ao largo por quase 100% da população mundial (talvez uma meia dúzia de leitores fariam parte da elite que é a exceção a esta regra). Mas ao invés disso tive outra idéia. Decidi deixar por escrito, publicamente, uma coisa que é absolutamente sincera.
Eu amo minha esposa.
Também amo minha família e meus amigos. Amo a música e outras artes. Amo passar tempo em casa, brincar com a minha gata e mal posso esperar para ver os filhotes dela daqui a uma semana. Amo chegar em casa, preparar um jantar a dois e ver um filme, seja bom ou ruim. Amo passar um tempo sozinho, amo mais ainda passar um tempo a dois.
Eu também me amo, é importante se amar. Igualmente amo minha capacidade de ignorar completamente um clichê batido e ainda assim insistir nele, mesmo sabendo que um dia alguém poderá roubar este texto e transformá-lo numa apresentação piegas no PowerPoint. O tipo de coisa que você abre no seu e-mail do trabalho numa segunda-feira de manhã enquanto bebe uma caneca de café pensando, eu poderia estar em casa. Mas eu amo o que eu faço e correndo o risco de ser arrogante, amo ser bom nisso.
Eu amo as coisas simples da vida e as coisas complexas. Discutir o significado oculto de uma obra de arte na visão do artista e como isto afeta o julgamento de terceiros é uma das coisas mais incríveis do mundo. Ficar arrepiado dentro do ônibus ao ouvir uma das minhas músicas favoritas no iPod pode ser tanto embaraçante quanto empolgante.
Amo perceber que sou materialista, pois gosto das minhas coisas: meus CDs, DVDs, livros e instrumentos musicais. Mas o que amo mais ainda é ver que abdicaria a tudo nesta vida por uma só pessoa, igualmente amando o fato de que no futuro ela não estará sozinha nesta categoria, dos amores principais.
Sei que isto não é uma crise idiota de homem na casa dos trinta anos. Também sei que não é uma declaração para desencargo de consciência. Trata-se de uma maravilhosa e recompensante relação com o presente, mas acima de tudo, um amor nostálgico pelo passado e uma paixão ardente pelo futuro.
12/08/2009
Plágio; eu já esperava
Quem acompanha o meu blog desde sua criação em 2002, quando na época ele ainda era no Blogger tosco da Globo, sabe que no ano 2000 eu escrevi o primeiro Contrato de Namoro, obviamente, com caráter cômico. O texto foi publicado diversas vezes no meu site, várias pessoas entraram em contato comigo para pedir autorização para usar o texto e a única coisa que eu sempre pedi foi que a autoria fosse mantida. Simples, não?
Aí eu descubro que uma versão do meu texto está rolando na internet desde o ano passado, copiando praticamente todo o meu original e adicionando vários termos jurídicos, sem créditos de autoria cedidos. Há vários anos todos sabemos que informações lançadas na internet perdem a autoria bem rápido, vide todas as crônicas atribuídas ao Veríssimo que infestam os blogs e servidores de e-mail Brasil (e mundo) afora.
Conclusão? Eu já estava sem vontade, agora é fato concreto: não escrevo mais nenhuma crônica para a internet no meu blog, pois não pretendo mais ter algo que escrevi com esmero e boas intenções sendo roubado e carregado ao anonimato.
Aí eu descubro que uma versão do meu texto está rolando na internet desde o ano passado, copiando praticamente todo o meu original e adicionando vários termos jurídicos, sem créditos de autoria cedidos. Há vários anos todos sabemos que informações lançadas na internet perdem a autoria bem rápido, vide todas as crônicas atribuídas ao Veríssimo que infestam os blogs e servidores de e-mail Brasil (e mundo) afora.
Conclusão? Eu já estava sem vontade, agora é fato concreto: não escrevo mais nenhuma crônica para a internet no meu blog, pois não pretendo mais ter algo que escrevi com esmero e boas intenções sendo roubado e carregado ao anonimato.
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